sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Concurso de Soletração da Biblioteca Escolar...










No dia 18 de janeiro de 2018, pelas 11h, realizou-se, na Biblioteca, o primeiro Concurso de Soletração. A Biblioteca estava organizada com cadeiras, almofadas, pufes e uma mesa com um sistema de lâmpadas coloridas para receber os alunos do 2º, 3º e 4º ano de escolaridade.
        Fez-se a chamada dos concorrentes e alguns alunos estavam a faltar. A Leonor, a Luana, a Margarida e o Daniel foram os alunos corajosos que substituíram os ausentes com grande qualidade.
A professora Rosa, a professora Daniela e a professora Dores dinamizaram o concurso. Em cada ronda estavam seis alunos que soletraram três palavras. Carregava no botão que acendia a lâmpada o aluno mais rápido. Na segunda ronda, os melhores soletraram quatro palavras. Que nervos! Toda a assistência estava em silêncio a apoiar os colegas e a soletrar mentalmente.
Encontram-se os dois alunos que passaram à final e soletraram cinco palavras. O vencedor do 1º Escalão (3º ano) foi o Pedro Machado e o do 2º Escalão (4º ano) foi o simão Leal. Parabéns a eles e a todos os participantes, que receberam um diploma e um marcador. Os prémios serão entregues aos alunos vitoriosos no encerramento da Semana da Leitura.
As professoras e os alunos ficaram muito entusiasmados com este concurso e comentaram que se deveria realizar mais vezes.  
        O concurso foi gravado pela ÍcaroTV, que brevemente disponibilizará a reportagem nos canais habituais.



Luana Silva, Leonor Cardoso, Mariana Maciel, Mariana Carvalho, Ana Rita Fonseca (3ºG1) e profª Rosa Dias

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Conto infantil....

Estrelinha malandrinha
estrela a piscar o olho
ESTRELINHA VIVIA NO CÉU, mais precisamente na via láctea. Sabem o que é a via láctea?
É um sítio no céu onde habitam milhões de estrelas. Tem a forma de espiral e quando olhamos para ela, é como se algum anjo, ao passar, tivesse estendido uma faixa brilhante de luz pelo seu caminho. Mas voltemos à nossa história…
Estrelinha vivia na via láctea, com a mãe Dona Estrela e com o pai, o Senhor Estrela. Era uma estrela muito novinha e alegre mas um bocadinho malandra, pois não conseguia parar quieta, sempre a correr de um lado para o outro, afastando-se, sempre que podia, dos seus pais.
Estes bem lhe diziam: “Estrelinha sossega… Estrelinha não te afastes!” Mas Estrelinha achava que os seus pais se preocupavam demais… Afinal, pensava estrelinha, o que é que poderia correr mal?
A verdade é que Estrelinha adorava correr pelo céu imenso, sem rumo nem destino. As outras estrelas, mais crescidas, ao vê-la passar comentavam: “Um dia destes a Estrelinha vai-se perder…”.
Certa noite, Estrelinha, concentrada só nas suas piruetas, saltinhos e correrias, voltou a afastar-se dos seus pais e da sua querida casinha sem que ninguém se desse conta.
cometaEnquanto corria, e já tarde para o evitar, Estrelinha foi chocar contra o Senhor Cometa. Ainda atordoado pelo choque, o Senhor Cometa reconheceu Estrelinha, caída no chão e ajudou-a a levantar. Logo a seguir, e com cara de zangado, perguntou:
- “Estrelinha, que pressa é essa? E que fazes aqui neste lado do céu, tão longe da via láctea?” E continuou - “Ai, ai… Podias ter-te magoado à séria”.
Estrelinha, envergonhada e algo confusa, pediu desculpa ao Senhor Cometa, ao mesmo tempo que olhava à sua volta. Como não conseguia reconhecer onde estava, disse-lhe choramingando: - “Eu acho que estou perdida… e não sei como voltar para casa”.
- “Pois não me admira nada Estrelinha, estás tão longe de casa! – Ralhou o Senhor Cometa, e Estrelinha começou a chorar.
 - “Vá… Limpa essas lágrimas desse teu rosto bonito e vem comigo que eu levo-te de volta a casa. E acrescentou: - Mas assim que chegarmos, terás de prometer aos teus pais que não voltarás mais a fugir”.
Estrelinha, já mais animada, concordou imediatamente e juntos seguiram rumo a sua casa.
Assim que os pais de Estrelinha a viram, suspiraram de alívio, pois estavam muito preocupados com o desaparecimento da sua querida filha.
Estrelinha correu para os seus pais e abraçou-os, pedindo-lhes desculpa e prometendo-lhes daqui para a frente nunca mais voltar a fugir.
A Senhora e o Senhor Estrela, com o sorriso de volta às suas caras, pediram desculpa ao Senhor Cometa pelo incómodo e, como agradecimento por ter trazido a sua filha de volta, convidaram o Senhor Cometa a jantar em sua casa, servindo-lhe um delicioso ensopado estelar!

Autora: Tania Santos

Texto da semana...Breve Explicação do Sentido da Vida...

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Como exprimir em duas linhas o que venho tentando explicar já não sei em quantos livros? A vida é um valor desconcertante pelo contraste entre o prodígio que é e a sua nula significação. Toda a «filosofia da vida» tem de aspirar à mútua integração destes contrários. Com uma transcendência divina, a integração era fácil. Mas mais difícil do que o absurdo em que nos movemos seria justamente essa transcendência. Há várias formas de resolver tal absurdo, sendo a mais fácil precisamente a mais estúpida, que é a de ignorá-lo. 
Mas se é a vida que ao fim e ao cabo resolve todos os problemas insolúveis - às vezes ou normalmente, pelo seu abandono - nós podemos dar uma ajuda. Ora uma ajuda eficaz é enfrentá-lo e debatê-lo até o gastar... Porque tudo se gasta: a música mais bela ou a dor mais profunda. Que pode ficar-nos para já de um desgaste que promovemos e ainda não operamos? Não vejo que possa ser outra coisa além da aceitação, não em plenitude - que a não há ainda - mas em resignação. Filosofia da velhice, dir-se-á. Com a diferença, porém, de que a velhice quer repouso e nós ainda nos movemos bastante. 


Vergílio Ferreira, in "Um Escritor Apresenta-se" 

XII concurso de leitura expressiva...





Irá decorrer nos dias 29,30 e 31 de Janeiro o XII Concurso de Leitura Expressiva.
 - Regulamento.
 - Ficha de inscrição


quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Miúdos a votos 2018...




Até 22 de janeiro
Apresentação de candidaturas
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Os alunos apresentam o livro que candidatam à eleição através do
preenchimento do formulário em a que se poderá
aceder através de visaojunior.pt. 

 CLICA NA IMAGEM PARA ACEDERES....




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As janeiras ...


ABBA - Happy new year


A história secreta do Ano-Novo..



  A história secreta do Ano-Novo
Entenda como os instintos humanos deram origem ao réveillon


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A sensação é poderosa. No dia 31 de dezembro você sabe que um ano zero-quilômetro vai tomar o lugar do velho, que já deu tudo o que tinha que dar. Hora de todo mundo se reunir para ver fogo no céu, fazer oferenda para Iamanjá, pular 7 ondinhas, abraçar qualquer estranho que estiver por perto. É a maior festa da humanidade. A grande celebração ao ciclo da vida, que agora recomeça.
Mas espera um pouco. Que ciclo? Que recomeço? A geometria da vida é implacavelmente reta: você fica mais velho a cada virada de ano e pronto. Não acontece nada de sobrenatural na meia-noite do dia 1º. Concorda? Se você pensou “concordo”, provavelmente está mentindo. Para si mesmo, até. A ilusão de que as viradas de ano significam algo – algo grande e bom – é universal. E é graças a ela que você está aqui, vivo.
Isso porque cada um de nós descende de alguém que sobreviveu à maior crise econômica da história. A única que teve potencial para riscar a humanidade da face da Terra. Ela aconteceu há milhares de anos, quando a única coisa que nós conhecíamos como trabalho era caçar. Às vésperas de 11000 a.C., o modo de vida dos caçadores estava no auge. O homem, àquela altura, tinha uma arma com a qual nenhum outro predador contava: a religião. Não exatamente aquilo que vem à nossa cabeça quando pensamos em religião, mas algo realmente abstrato: a ideia de acreditar que existe alguma coisa maior, além da vida. Isso é um instinto básico da nossa mente. E por ser algo comum a todos ele tornava as tribos mais coesas em torno dos ritos espirituais e divindidades que cada uma criava. Agora, unidos, cada vez mais numerosos e habilidosos, os Homo sapiens tinham virado os maiores predadores que a Terra já vira. Era um momento de euforia. Só que, como toda euforia, essa também era irracional.
A caça indiscriminada tinha diminuído a quantidade de animais selvagens disponíveis por aí. Para piorar, um miniaquecimento global fez rarear presas das boas, como bisões e mamutes (nota: daquela vez o aquecimento não foi culpa nossa, era só o fim de mais uma Era Glacial). O ponto é que a escassez de proteína animal colocou em xeque o modo de vida dos nossos avós caçadores.
Isso não aconteceu de uma tacada só no planeta todo, note bem. Naqueles dias a vida era em tribos de 100, 150 pessoas que, quando entravam em contato umas com as outras, era para guerrear. Cada uma viveu uma escassez a seu tempo. E foi mais de uma. Só que, olhando daqui de longe, a junção desses problemas esparsos pode ser vista como uma grande crise global.
Mas e para sair dessa crise? Bom, a solução foi parecida com a de hoje. O que os Bancos Centrais fizeram para aplacar a crise globol que começou em 2008 foi imprimir dinheiro (tanto lá fora como no Brasil). Em 11000 a.C. decidiram imprimir outra coisa: comida. Na terra. Cultivar sementes e esperá-las crescer era o jeito de conseguir as calorias que a caça não dava mais.
Só que aí veio uma surpresa: essa técnica, a agricultura, permitia sustentar de 10 a 100 vezes mais pessoas no mesmo espaço físico. Os que optaram por esse caminho cresceram e se multiplicaram. Mas eles só conseguiram isso porque inventaram um novo deus: o calendário.
No culto da passagem dos dias esperando as sementes darem fruto, a humanidade descobriu um ótimo método para saber as épocas certas de plantar: observar a posição das estrelas e a trajetória do Sol ao longo do ano. Fazer a leitura do céu era tão essencial para a agricultura, que povos de todos os cantos do mundo aprenderam isso mais hora menos hora. E assim dominaram algo que parecia sobrenatural: os ciclos do tempo. Mas pragmatismo científico nunca foi o nosso forte como espécie. E é por isso que o céu foi tratado como divindade. Só o fato de você saber seu signo já se trata de uma herança dessa época – as 12 constelações do zodíaco são nada mais que os conjuntos de estrelas mais usados para marcar as estações do ano.
É esse mesmo impulso de divinizar as coisas que levou à felicidade instintiva de se entregar a rituais como pular 7 ondas. É esse impulso que faz a vida parecer feita de ciclos. As colheitas é que são de fato cíclicas. Ao divinizá-las, nossos ancestrais imprimiram na cultura humana a ideia de que a própria vida se renova a cada ano. E festejar essas renovações era fundamental para que continuássemos vivos. Olha só. O Ano-Novo é uma das festas para marcar o auge do frio no hemisfério norte – a outra é o Natal. Na ausência de um instinto biológico tão forte quanto o das formigas para acumular comida para o inverno, a sensação de que um evento superimportante estava para acontecer bem no meio da estação fria fazia nossos ancestrais agir exatamente como elas, economizando para ter banquetes na época de fome. E cada geração transmitiu para suas crianças que aquele era o momento mais especial do ano. Era mesmo. E ainda é. Trata-se do momento em que comemoramos a sobrevivência da espécie humana. Pelo menos até a próxima grande crise chegar. Ou ela já chegou?

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